Missão Moçambique XII (2012)
A Missão Moçambique existe há já 12 anos.
Inicialmente era "complementada" com a Missão Brasil, projeto abandonado ao longo do tempo fatores económicos, de tempo e epidémicos.
A Missão Moçambique, no ano em que participei, 2012, era formada por um grupo de 16 pessoas. 10 alunos, 2 professores, 1 enfermeira e 1 colaboradora da Secretaria do Colégio.
Partimos em Missão no dia 19 de Julho para Lisboa e paramos por 2 dias em Maputo.
Aí, observamos algumas obras de caridade do Pe Jorge, um português instalado há muito em África co o propósito que atenuar algumas diferenças sociais e a pobreza extrema que se verifica.
Aqui vimos, desde centros de Dia para Idosos, a creches, infantários, escolas, entre outros.
Fomos muito bem recebidos e logo no início, começamos a ter contacto com os valores africanos, a sua cultura, modo de agir perante a vida e sobretudo da pobreza verificada a todos os níveis.
No dia 21 partímos para a Zambézia, uma província moçambicana, cuja capital é Quelimane. Aqui permacemos por 30 dias. Estivemos hospedados num Lar de Meninas do Sagrado Coração de Maria em Moçambique, uma congregação religiosa também pertencente à congregação da qual o Colégio faz parte. Neste Lar tinhamos água quente, eletricidade e todos os luxos que podem existir, no meio de toda aquela miséria.
Trabalhamos em 3 casas: Casa Família, Casa Appolonie e Casa Esperança.
Todas estas tinham apenas rapazes, entre os 5 e 17 anos. Estas casas funcionam para que as crianças não andem na rua, tenham um teto, comida e acesso à escola.
Percorríamos diariamente 16 quilómetros a pé para passar o dia com eles, estudar com eles, apoiá-los no que fosse necessário: saúde, carinho, amor, conselhos, entre tudo o resto.
A despedida é o mais difícil. Nunca saberemos como ficam sem nós, ao invés que sabemos que ficamos péssimos sem eles e ao saber que muito dificilmente nos voltaremos a encontrar. Criamos relações com crianças de outro continente, a uma distância de 2 dias. Temos muitas saudades e rezamos para que estejam bem sem nós, mas também sem dinheiro e sem comida.
Foi das experiências mais marcantes da minha vida e da qual tenho a certeza que nunca me vou esquecer, todos os pormenores que vi e vivi vão ficar para sempre guardados na minha memória.
Por este mesmo motivo, decido por iniciativa própria partilhá-la com todos , num caso muito específico, aproveitá-la para fazer dois projetos de teor distintos para uma cadeira da Faculdade, Comunicação Multimédia - Práticas Laboratoriais. Estes são os links:
A Missão Moçambique existe há já 12 anos.
Inicialmente era "complementada" com a Missão Brasil, projeto abandonado ao longo do tempo fatores económicos, de tempo e epidémicos.
A Missão Moçambique, no ano em que participei, 2012, era formada por um grupo de 16 pessoas. 10 alunos, 2 professores, 1 enfermeira e 1 colaboradora da Secretaria do Colégio.
Partimos em Missão no dia 19 de Julho para Lisboa e paramos por 2 dias em Maputo.
Aí, observamos algumas obras de caridade do Pe Jorge, um português instalado há muito em África co o propósito que atenuar algumas diferenças sociais e a pobreza extrema que se verifica.
Aqui vimos, desde centros de Dia para Idosos, a creches, infantários, escolas, entre outros.
Fomos muito bem recebidos e logo no início, começamos a ter contacto com os valores africanos, a sua cultura, modo de agir perante a vida e sobretudo da pobreza verificada a todos os níveis.
No dia 21 partímos para a Zambézia, uma província moçambicana, cuja capital é Quelimane. Aqui permacemos por 30 dias. Estivemos hospedados num Lar de Meninas do Sagrado Coração de Maria em Moçambique, uma congregação religiosa também pertencente à congregação da qual o Colégio faz parte. Neste Lar tinhamos água quente, eletricidade e todos os luxos que podem existir, no meio de toda aquela miséria.
Trabalhamos em 3 casas: Casa Família, Casa Appolonie e Casa Esperança.
Todas estas tinham apenas rapazes, entre os 5 e 17 anos. Estas casas funcionam para que as crianças não andem na rua, tenham um teto, comida e acesso à escola.
Percorríamos diariamente 16 quilómetros a pé para passar o dia com eles, estudar com eles, apoiá-los no que fosse necessário: saúde, carinho, amor, conselhos, entre tudo o resto.
A despedida é o mais difícil. Nunca saberemos como ficam sem nós, ao invés que sabemos que ficamos péssimos sem eles e ao saber que muito dificilmente nos voltaremos a encontrar. Criamos relações com crianças de outro continente, a uma distância de 2 dias. Temos muitas saudades e rezamos para que estejam bem sem nós, mas também sem dinheiro e sem comida.
Foi das experiências mais marcantes da minha vida e da qual tenho a certeza que nunca me vou esquecer, todos os pormenores que vi e vivi vão ficar para sempre guardados na minha memória.
Por este mesmo motivo, decido por iniciativa própria partilhá-la com todos , num caso muito específico, aproveitá-la para fazer dois projetos de teor distintos para uma cadeira da Faculdade, Comunicação Multimédia - Práticas Laboratoriais. Estes são os links:
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