quinta-feira, 3 de abril de 2014

Proposta nº2 - escolha do texto.

Ao participarmos, voluntária ou involuntariamente neste processo de análise, proposto nas aulas de Design e Comunicação Visual, começamos a perceber e a conseguir associar características: as palavras/expressões que remetem para algo mais antigo/tradicional aparecem com tipografia mais trabalhada enquanto que os anúncios/logos/palavras/expressões que remetem para algo mais atual aparecem com contornos mais preocupados com a forma e a perceção visual e o trabalho de "fazer pensar" que é dado ao cidadão comum que passa na rua.
Assim, e com estes exemplos, a segunda proposta é que consigamos reproduzir a tipografia de um texto por nós escolhido.

Optamos por um conjunto de frases do livro "O Principezinho" de Antoine de Saint-Exupéry.

Para nos ajudar no tipo de letra que iríamos construir, decidimos primeiro pensar nas características que, na nossa opinião, remetem para o tipo e teor de texto (a maneira como é escrito, os recursos expressivos utilizados, a ligação do autor com o que escreve, a ligação que tenta estabelecer com o leitor, o tipo de leitores, entre muitos outros).
Assim, caracterizamos este livro numa palavra: intemporal. Quer jovens quer adultos o lêem, é um livro que apaixona pela sua simplicidade e inocência nas palavras.
Por isso decidimos que o tipo de letra deveria ser romântico e não sério nem formal. Deveria ser um misto de infantil e calmo, alegre e com movimento.

Relativamente às linhas

Este tipo de imagem que tentamos transmitir e também a escolha das próprias palavras deve transmitir o seu significado intrínseco. Ou seja, cada palavra deve espelhar aquilo que é na sua essência. E por este motivo, a escolha da cor, das linhas, da tipografia (genericamente falando), devem estar todos em consonância.


"Eis o meu segredo. É muito simples:
só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."

"Tu não és para mim senão uma pessoa inteiramente igual a cem mil outras pessoas. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo..."

"A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa.
- Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma.
Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos,
os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!"

loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou."

"Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante"



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